O Melro (Fragmento) By: Abílio Manuel Guerra Junqueiro (1850-1923) |
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O Melro (Fragmento) by Abílio Manuel Guerra Junqueiro is a powerful and thought-provoking piece of poetry that delves into the themes of life, death, and the passage of time. The poet's use of vivid imagery and evocative language creates a haunting and atmospheric atmosphere that draws the reader in from the very first line.
Junqueiro's exploration of the cycle of life and the inevitability of death is both poignant and moving, as he delves into the fleeting nature of existence and the fragility of human life. The imagery of the blackbird and its symbolic significance adds a layer of depth and meaning to the poem, inviting readers to reflect on their own mortality and the transient nature of the world around them.
The poet's skillful use of language and poetic devices elevates the text, creating a rich tapestry of emotions and themes that resonate long after the final line has been read. Overall, O Melro (Fragmento) is a profound and captivating work that is sure to leave a lasting impression on anyone who reads it. O MELRO (FRAGMENTO) DAVID CORAZZI, EDITOR EMPREZA HORAS ROMANTICAS 40, RUA DA ATALAYA, 52 LISBOA 1879 O MELRO Reservados todos os direitos de reproducção GUERRA JUNQUEIRO O MELRO (FRAGMENTO) DAVID CORAZZI, EDITOR EMPREZA HORAS ROMANTICAS 40, RUA DA ATALAYA, 52 LISBOA 1879 Todos os direitos de propriedade d'esta obra no Imperio do Brazil pertencem ao Ill.^mo e Ex.^mo Sr. Commendador Bibiano Antonio de Moraes e Almeida, subdito brazileiro . Ao meu amigo BERNARDO PINDELLA O MELRO O melro, eu conheci o: Era negro, vibrante, luzidio, Madrugador, jovial; Logo de manhã cedo Começava a soltar d'entre o arvoredo Verdadeiras risadas de cristal. E assim que o padre cura abria a porta Que dá para o passal, Repicando umas finas ironias, O melro d'entre a horta Dizia lhe: «Bons dias!» E o velho padre cura Não gostava d'aquellas cortezias. O cura era um velhote conservado Malicioso, alegre, prasenteiro; Não tinha pombas brancas no telhado, Nem rosas no canteiro: Andava ás lebres pelo monte, a pé, Livre de rheumatismos, Graças a Deos, e graças a Nóe. O melro despresava os exorcismos Que o padre lhe dizia: Cantava, assobiava alegremente; Até que ultimamente O velho disse um dia: «Nada, já não tem geito! este ladrão Dá cabo dos trigaes! Qual seria a rasão Porque Deos fez os melros e os pardaes?!» E o melro no entretanto, Honesto como um santo, Mal vinha no oriente A madrugada clara Já elle andava jovial, inquieto, Comendo alegremente, honradamente, Todos os parasitas da seara Desde a formiga ao mais pequeno insecto... Continue reading book >>
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