Lyra da Mocidade Primeiros Versos By: Faustino Fonseca Júnior |
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Lyra da Mocidade Primeiros Versos is a beautifully written collection of poems that captures the essence of youth and the challenges of growing up. Faustino Fonseca Júnior's language is lyrical and emotive, painting vivid images and evoking strong emotions in the reader.
The poems in this collection touch on a variety of themes, from love and heartbreak to self-discovery and nostalgia. Each verse is imbued with a sense of raw honesty and vulnerability, making it easy for readers to connect with the poet's words.
Fonseca Júnior's poetic voice is powerful and poignant, showcasing a deep understanding of the human experience. His ability to express complex emotions with simplicity and beauty is truly captivating.
Overall, Lyra da Mocidade Primeiros Versos is a stunning debut collection that is sure to resonate with readers of all ages. Fonseca Júnior's talent as a poet is undeniable, and I look forward to reading more of his work in the future. TYP. ARTISTICA 27 Rua do Visconde de Bruges 29 Faustino Fonseca J.^or LYRA DA MOCIDADE (Primeiros versos) Angra do Heroismo 1892 A MEU AVÔ O SNR. ANTONIO RODRIGUES DE FREITAS LYRA DA MOCIDADE Os versos na mocidade Todos fazem, e a razão É serem necessidade Aos risos do coração. O futuro côr de roza, O mundo cheio de encantos; A nossa alma jubilosa Não chorou amargos prantos. Desde o ar que se respira, Ao ceo da côr de saphira, Tudo ri e diz Amar! E contemplando a belleza, O sorrir da natureza, Sabemos todos cantar. ELLA O busto esculptural e primoroso, O braço torneado, a linda mão, O rosto avelludado e tão mimozo Que da roza assemelha se ao botão. O cabello d'um negro tão lustroso, A boquinha vermelha, ó perfeição! O olhar d'um fulgôr tão radioso, Que belleza e ternura d'expressão! Ao vêl a devaneio, fico louco, Creio que o meu amôr todo inda é pouco Lembrei me, e se deixasse de a adorar? Pode deixar d'amar se os astros lindos, Do ceo e terra os dons os bens infindos, A luz doce e tão pura do luar? Angra do Heroismo, 1890 O MAR Gigante irrequieto, immenso mar, Inspira me tão funda nostalgia O teu sonoro e doce murmurar! Quando ao sol posto a areia luzidia Tu vens traquillamente rebeijar N'alma despertas maga poesia... Continue reading book >>
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